Uma fiscalização realizada pelo Conselho Regional de Medicina (CRM-PI) em parceria com o Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI) e o Ministério Público Estadual (MPE) apontou para o risco considerável de aumento de infecção hospital na Maternidade Evangelina Rosa. Por isso, a presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM-PI), Miriam Parente, propôs uma interdição ética na maternidade.
Maternidade Evangelina Rosa
De acordo com a gestora, a interdição ainda deve ser discutida: "Infelizmente, temos que tomar uma medida mais drástica. O que podemos fazer como principal agora é um indicativo de interdição ética. Vamos levar isso a plenário em reunião extraordinária para decidir. Se aprovado haverá paralisação setorial dos médicos e enfermeiros ", explica Parente.
A presidente pontua algumas questões que precisam ser resolvidas em caráter de urgência para o bom funcionamento da maternidade e para garantir a saúde dos pacientes: "Um dos pontos que nos chamou atenção foi a facilidade do aumento do risco de infecção hospitalar. Em muitos locais, falta papel toalha para a higienização das mãos e os profissionais estavam lavando as mãos só com água ou com sabão diluído, o que não é adequado. Falta papel toalha [...] o piso em muitos locais estava descolando ou afundando e se cai sangue no chão durante o parto, por exemplo, é difícil a hiegenização. É uma situação de caos. É preciso resolver isso com urgência", destaca.
O secretário Estadual da Saúde, Florentino Neto, está nesta manhã em visita à Maternidade Evangelina Rosa, onde deve se pronunciar sobre o fato.
Com informações do Cidade Verde