Polícia Por: Redação Rede Piauí Repórter 14 Jun 2018 11:23 Rede Piauí de Notícias

Diretor de creche-escola é condenado a 34 anos de prisão por ter estuprado 3 crianças

As investigações da Polícia Civil apontaram que os casos de  violência sexual teriam ocorrido dentro do próprio colégio.


O diretor da creche-escola Minos e Minas, Antônio Monteiro Neto Filho, foi condenado a 34 anos e 8 meses por estupro de vulnerável. O diretor, que irá cumprir a pena em regime fechado, é acusado de ter cometido o crime três vezes contra três crianças de 8, 9 e 12 anos.

Antônio está preso desde janeiro depois de uma operação da Polícia Civil. Ele nega as acusações e diz que está sendo vítima de uma perseguição por parte dos pais das crianças. 

diretor estuprador
Antônio Monteiro Neto Filho, condenado por estupro. (Foto: Arquivo pessoal)

De acordo com a sentença do juiz Raimundo Holland Moura de Queiroz, da 6° Vara Criminal, como o diretor está preso desde o dia 26 de janeiro resta cumprir 34 (tinta e quatro) anos, 03 (três) mês e 13 (treze) dias. Ele sugere ainda que o preso continue no local onde está. 

“O sentenciado não poderá apelar em liberdade, eis que não estão presentes os requisitos autorizadores para tal benefício. No caso em tela, ficou claramente demonstrado que o crime existiu e há indícios suficientes de que o réu é autor desse crime. Além disso, sem esta prisão, haverá prejuízos para a efetivação do poder público em sua busca para cumprir a lei punitiva, restando sua prisão imprescindível para a escorreita prestação jurisdicional. Nesse sentido, recomendo o sentenciado no local onde se encontra, sem prejuízo do mesmo obter os benefícios do regime imposto”, diz trecho da sentença. 

Como ainda cabe recurso, o magistrado preferiu não se manifestar sobre a decisão. O réu foi condenado por estupro de vulnerável configurado pela prática de atos libidinosos contra três vítimas, sendo que contra duas houve continuidade delitiva.

As investigações da Polícia Civil apontaram que os casos de violência sexual teriam ocorrido dentro do próprio colégio. As vítimas  passaram por exames lúdico-terapêuticos, onde relataram como ocorriam os encontros com o professor e os abusos sexuais. Não houve conjunção carnal.  

Com informações do Cidade Verde




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