Geral Por: Redação Rede Piauí Repórter 28 Mai 2018 09:41 Rede Piauí de Notícias

Maia apaga tuíte em que propunha redução ou eliminação do PIS/Cofins

Assessoria não informou o motivo da exclusão do post.


O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), apagou uma publicação em sua conta oficial no Twitter em que defendia a redução ou eliminação do PIS/Cofins, impostos federais que incidem sobre os combustíveis. O tuíte foi apagado minutos depois que foi publicado na rede social do parlamentar, que não quis comentar o motivo de ter excluído a postagem.

"Acredito, desde o início, que a melhor saída para o impasse criado entre os grevistas e o governo é reduzir ou zerar o PIS/Cofins cobrado sobre o diesel", dizia o post do deputado.

maia
Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. (Foto: EBC)

Os impostos federais representam 13% do valor do diesel vendido nos postos. Para os caminhoneiros, a eliminação dos impostos reduziriam uma média de R$ 0,60 por litro do combustível.

O Governo Federal, no entanto, é contra o projeto aprovado na Câmara dos Deputados na última quarta-feira (23) uma vez que o impacto fiscal da medida poderá ultrapassar os 9 bilhões. Para o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, a reoneração não é suficiente para permitir a eliminação do PIS/Cofins e qualquer outra [eliminação de tributo] exigirá fontes adicionais, e essas fontes ainda não foram apresentadas.

Até o momento, o Governo garantiu a isenção total do Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre o valor do combustível, o que vai implicar uma renúncia fiscal de R$ 3 bilhões, além dos reajustes mensais e não mais diários como vinha fazendo a Petrobras.

Neste caso, a estatal manterá sua política atual de preços e o governo pagará, até o fim do ano, cerca de R$ 4,9 bilhões para compensar as perdas da companhia com as oscilações de câmbio e de barril do petróleo. Os preços do combustível também tiveram redução de 10%, válida por 30 dias. O custo dessa redução será dividido entre o governo e a Petrobras. 

Com informações do Jornal do Brasil




Deixe seu comentário: