Geral Por: Redação Rede Piauí Repórter 09 Nov 2018 12:06 Rede Piauí de Notícias

Piauí recebe proposta de participação em projeto de interiorização de venezuelanos

A interiorização de venezuelanos no Brasil tem o objetivo de receber e integrar pessoas vindas do país vizinho por condições econômicas, laborais, sociais, entre outras.


Equipe do Governo do Piauí em Brasília recebeu, nessa quinta-feira (08), representantes da Organização Internacional para Migrações (OIM) - Agência das Nações Unidas, na Superintendência de Representação do Estado (Surpi) para discutir proposta que faz parte do projeto de interiorização de venezuelanos no Brasil, que tem o objetivo de receber e integrar pessoas vindas do país vizinho por condições econômicas, laborais, sociais, entre outras.

A proposta de interiorização do governo federal é conduzida por um subcomitê que envolve ministérios e agências das Nações Unidas. Segundo o assistente de projetos da OIM, Guilherme Otero, “a ideia é expandir as oportunidades locais para a interiorização dos venezuelanos que estão atualmente em Boa Vista e Pacaraima (cidades do estado de Roraima) e abrir mais essa frente, seja com abrigo, seja com trabalho, no estado do Piauí”.

interiorização venezuelaPiauí recebe proposta de participação em projeto de interiorização de venezuelanos. Foto: Surpi

Guilherme Otero diz ainda que, a partir do diálogo, busca-se a avaliação das possibilidades de integração e oportunidades para essas famílias, na tentativa de “desafogar um pouco o estado de Roraima, que está bastante sobrecarregado. Atualmente, cerca de 2.900 pessoas já foram deslocadas e o governo gostaria de, até o fim deste ano, chegar a 3.200. Essa é a meta”. Por isso a proposta apresentada ao Piauí para reunir-se a outros estados.

O superintendente de Representação do Piauí em Brasília, Roberto John, representando o governador Wellington Dias, recebeu a proposta que será transmitida ao governador e à Secretaria de Estado da Assistência Social (Sasc) para análise. “Vamos ver a nossa capacidade de suporte do ponto de vista da recepção e os nichos de possibilidade de ocupação, seja no agronegócio, seja na mineração, empresas ou serviços”, afirma o superintendente, que acredita que, com a qualificação mais detalhada de cada uma dessas pessoas, será mais viável a avaliação das áreas mais adequadas para absorvê-las. Para Roberto John, além da relevância humanitária da ação, o estado do Piauí pode ganhar com as novas experiências trazidas em áreas variadas. 




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