Um levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad Contínua) divulgou um dado preocupante: o Piauí fechou o 1° trimestre de 2018 com 13,2% de desempregados, ou seja, 182 mil pessoas estão sem ocupação formal no estado.
Em relação ao mesmo período do ano passado, o Piauí registrou um aumento de 0,6% no número desempregados, que era de 12,6%, representando 175 mil desocupados.
Desemprego na capital
Em Teresina, a situação não é diferente do que acontece no estado, mas é ainda pior. De janeiro até março, a taxa de desocupação ficou maior que a estadual. Os dados revelam que 14,6% dos teresinenses estão de fora do mercado formal, sendo a maior alta já registrada, o que representa uma variação de 0,9% em relação ao primeiro trimestre de 2017.
Segunda maior taxa de subutilização da força de trabalho do Brasil
A taxa de subutilização da força de trabalho também é outro aspecto que chama bastante a atenção no mesmo levantamento. O Piauí ficou com a segunda maior taxa de subutilização da força de trabalho do país (39,7%), atrás somente do estado da Bahia que tem 40,5% de sua força de trabalho subutilizada. A referida taxa leva em consideração os desocupados ou os subocupados por insuficiência de horas e a força de trabalho potencial.
Em abril o estado abriu um total de 579 vagas de empregos formais. De acordo com números do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego, o Piauí admitiu 7.129 e demitiu 6.550, pessoas sendo que o setor que mais contratou foi o de Serviços com um total de 2.904 contratações. No entanto, a mesma área foi a que mais demitiu (2.998 desligamentos).
Com informações do Portal O Dia