A primeira edição da Operação Nordeste Integrado, realizada nos dias 7 e 8 de agosto, envolveu forças de segurança pública de oito estados nordestinos e resultou em 320 prisões. A ação teve como foco o combate ao crime organizado nas áreas de divisa, incluindo homicídios, tráfico de drogas e armas, roubos e furtos de veículos e cargas. As operações contaram com suporte aéreo para alcançar áreas de difícil acesso e reforçar a presença nas fronteiras estaduais.
Segundo balanço da Secretaria de Segurança do Piauí, os resultados incluem:
- - 320 prisões;
- - 443 mandados judiciais cumpridos (186 de prisão, 10 de busca e apreensão de menores, 247 de busca e apreensão);
- - 87 armas apreendidas (16 brancas e 71 de fogo);
- - 40 veículos e 180 celulares apreendidos;
- - Grande quantidade de drogas retiradas de circulação;
- - 7.688 veículos abordados, com apoio de 5.903 agentes de segurança de Piauí, Pernambuco, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe.
No combate ao tráfico de drogas, foram apreendidos:
1,35 kg de crack e 79 pedras;
6,1 kg e 13 papelotes de cocaína;
271,2 kg e 973 papelotes de maconha;
Na cidade de Curaçá (BA), a Polícia Militar erradicou 200 mil pés de maconha.
O secretário de Segurança Pública do Piauí, Chico Lucas, destacou que a operação reforça a integração regional e a presença estratégica nas divisas, garantindo uma ação coordenada contra criminosos, armas e drogas.
O superintendente de Operações Integradas da SSP-PI, delegado Matheus Zanatta, afirmou que a ação demonstra a importância da coordenação entre inteligência, tecnologia e presença operacional.
Outros gestores estaduais também destacaram os resultados:
Alessandro Carvalho, secretário de Defesa Social de Pernambuco, classificou a operação como marco histórico para a segurança na região;
Marcel de Oliveira, subsecretário da Segurança Pública da Bahia, ressaltou a importância da união entre estados;
Coronel Francisco Araújo, secretário da Segurança Pública do Rio Grande do Norte, enfatizou a articulação regional como essencial para a segurança das fronteiras.
Os números da operação reforçam o modelo de ação coordenada entre estados, com resposta rápida e articulada aos crimes interestaduais que afetam as regiões de fronteira no Nordeste.