Clewilson Vieira Matias foi condenado a 112 anos de prisão por uma chacina ocorrida em 2014, no município de São Miguel do Tapuio. Ele foi considerado culpado pela morte de cinco pessoas, incluindo a própria esposa, e uma tentativa de homicídio.
O promotor Ricardo Trigueiro descartou a possibilidade de surto comprovada através de exames médicos que atestaram que o acusadado estava de posse das suas faculdades mentais: "Foram cinco homicídios consumados duplamente qualificados e uma tentativa de homicídio duplamente qualificada. A tese da defesa era a inimputabilidade, que ele estava em surto psicótico, mas existe um laudo pericial que foi constatado que ele estaria em perfeitas condições mentais, ou seja, ele sabia o que estava fazendo no dia do fato", explica o promotor.
Pela morte da esposa, Maria Moreira do Nascimento, o réu foi condenado a 22 anos; pelo assassinato de Juvêncio Silva, líder comunitário, a pena foi de 24 anos; pelas mortes de Sidney Tavares Silva, estudante e neto de Juvêncio Roberto Brito Bastos Crisóstomos, professor, e Claudio Barros de Oliveira, comerciante e compadre do acusado, a condenação foi de 22 anos por cada uma da vítimas. Pela tentativa de homicídio contra Petrolínea Rodrigues, líder comunitária, ele foi condenado a 11 anos.
Com informações do Cidade Verde