Nesta quinta-feira (27), o acusado de assassinar o capitão da Polícia Militar, Carlos Pinto foi preso após receber alta médica. Francisco das Chagas Fonseca Farias, de 31 anos, assumiu a autoria do crime e disse que não sabia que a vítima era policial.
“Eu não sabia. Só estava eu e outro rapaz, o ‘peixeiro’. A gente não estava planejando assaltar, mas vimos o local aberto e resolvemos entrar. Eu entrei e o outro ficou na esquina em cima da moto me esperando. Eu nem percebi que ele era policial nem que estava armado, quando eu vi ele já estava atirando, ele atirou e eu atirei correndo para trás, só que acertou nele e depois que eu senti que acertou em mim. Foi tudo muito rápido, na hora que eu vi ele com uma pistola eu corri para ir embora, aí ele deu um tiro e eu atirei para trás sem ver”, declarou o acusado.
Segundo ele, ia fazer o roubo porque estava precisando. “Eu tive passagem há três anos, mas não estava fazendo mais nada, estou muito arrependido, não sabia. Roubei esses dias porque estava precisando, mas eu trabalho fazendo bico de ajudante de pedreiro”, disse.
“A gente avalia que o indivíduo que faz uso de uma arma de fogo e tem o princípio de fazer o roubo usando essa arma ele está pretendendo fazer qualquer coisa para conseguir o objetivo dele, a arma não está à toa, está para ser empregada, como de fato foi”, finalizou o comandante Juraci.