Feijão deve ficar mais caro a partir de julho

A Conab divulgou o balanço da segunda safra de feijão e apresentou um aumento de 10%

03/06/2018 - 06h01 - atualizado 04/06/2018 - 11h12

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou o balanço da segunda safra de feijão, que teve um aumento de 10%, o que representa em número real 1,3 milhão de toneladas, em relação a temporada anterior. No entanto, os especialistas acreditam que o valor do feijão vai aumentar, justamente por conta que o Paraná, principal produtor da grão, teve uma queda de 30% na produção, em especial do feijão tipo carioca. A afirmação é da consultoria Unifeijão.

“ Essa pressão sobre os preços deve continuar. No entanto, conforme os trabalhos de campo avançam, ao mesmo tempo aparecem os números de quebra e é aí que a situação pode começar a se inverter”, explica a analista de mercado, Sandra Hetzel.

A queda no número da produção se dá pelo fato da falta de umidade e da chegada do frio, que ajuda no crescimento e desenvolvimento do grão.

Com isso, no mês de julho, o consumidor pode ver um aumento significativo no preço do feijão carioca.