O depoimento do capitão da Polícia Militar, Allisson Wattson, aconteceu nesta terça-feira (31) a tarde e se estendeu por boa parte da noite. Ele confessou que matou a estudante com um tiro no rosto e que o motivo seria por traição.
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Durante todo o tempo em que aconteceu o depoimento, vários populares estiveram na porta da Delegacia de Homicídios protestando e 'pedindo justiça'. Uma mãe que não quis se identificar, e estava na porta da delegacia boa parte do dia, comentou que “espera que ele seja julgado sem regalias e que permaneça preso por muito tempo”.
A rua da Delegacia de Homicídios foi isolada durante a transferência do capitão da PM. Foto: CidadeVerde.
Após o depoimento, que terminou por volta de 20h, foi executada uma verdadeira operação da polícia para isolar a rua e transferir o capitão a uma cela do presídio militar. Ele foi escoltado por várias viaturas e não foi possível fazer nenhum registro fotográfico ou vídeo no momento da transferência.
De acordo com o Relações Públicas da Polícia Militar, Ten. Cel. Jhon Feitosa, a corporação só poderá se manifestar sobre a condição do oficial acusado após a conclusão do processo administrativo junto a Corregedoria da Polícia.