Sete categorias irão paralisar seus trabalhos nesta terça-feira (05) em Teresina, em um movimento contra a votação da Reforma da Previdência, marcada para ocorrer até a próxima semana no Congresso Nacional, em Brasília. A manifestação grevista é realizada em todo o País e em Teresina os trabalhadores fazem um ato pelas ruas do Centro da cidade. A intenção é revelar para a sociedade a revolta com as atitudes do Governo Federal.
Em Teresina os trabalhadores fazem um ato pelas ruas do Centro da cidade Foto: Odia
Órgãos que já confirmaram adesão a manifestação
Já confirmaram aderir à manifestação os servidores da Superintendência Municipal de Trânsito (Strans), trabalhadores da Educação municipal, saúde, Instituto Federal de Educação do Piauí (Ifpi), Universidade Estadual do Piauí (Uespi), motoristas de ônibus e servidores da Universidade Federal do Piauí (Ufpi). Estes últimos estão reunidos desde o começo da manhã em frente à Reitoria, fechando o trânsito de veículos no local.
Segundo Francisco Leite, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Ufpi (Sintufpi), apenas o Hospital Universitário estará funcionando de forma normal hoje no Campus Ministro Petrônio Portela, em Teresina. A biblioteca deve parar suas atividades e os portões dos Centros de Ensino estão trancados com cadeados.
“Nós já estamos em greve desde o último dia 10 de novembro e resolvemos, hoje, dar continuidade ao ato e radicalizar. A idéia é nada na UFPI funcionar hoje, com exceção do HU, em protesto contra as reformas que este governo ilegal tenta nos fazer engolir”, esclarece Francisco Leite. Já os docentes e servidores do IFPI começaram a se reunir em torno das sete horas da manhã em frente ao Campus do Centro e começaram uma caminhada rumo a sede do INSS, no centro da capital.
Trâmite
A votação da Reforma da Previdência foi reforçada ontem (04) pelo presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM), que anunciou ter disposição para colocar o assunto em pauta para a próxima semana, mais precisamente no dia 13.