Uma mulher foi ouvida pelo Conselho Tutelar da cidade de Codó-Maranhão, acusada de tortura contra o próprio filho de 6 anos de idade. Segundo os conselheiros, o menino gastou R$ 50 reais da mãe para comprar um brinquedo e terminou tendo as mãos queimadas com brasas de um fogareiro como "castigo".
A conselheira tutelar Rosa Moura Silva da Cidade, afirmou que o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) foi informado para auxiliar a mulher que é mãe solteira e está tendo problemas econômicos.
“Principalmente o Creas para auxiliar a família em termos de psicólogo, assistência social e para os Cras para que venham assistir essa família em termos dos benefícios sociais. A gente está tentando preservar essa família para que não venha mais sofrer punições porque a gente percebeu que ela não é essa mãe cruel como está sendo taxada. Tem pessoas sim que dependem dela”. declarou.
O acontecimento deve muita repercussão na região. Pensou-se no afastamento da criança, o que não deve ocorrer de fato, segundo a conselheira tutelar Arléia da Luz Cunha que também acompanha o caso.
"No momento a gente não vê necessidade disso. A mãe vai responder logicamente porque o caso está sendo encaminhado ao Ministério Público e o Ministério Público vai chamar essa mãe para uma conversa e se houver necessidade de punir aí sim”, falou.