Duas empresas concorrem em licitação da PPP para instalação de fibra ótica no Piauí

Será escolhida a proposta mais vantajosa para a celebração do contrato

31/10/2017 - 16h32

A licitação da Parceria Público-Privada que prevê instalação de 5.000 km de fibra ótica começou ontem (30), no auditório da Superintendência de Parcerias e Concessões. Duas licitantes foram credenciadas à concorrência pública, a empresa Globaltask e o Consórcio Linkintel.

A presidente da comissão de licitação, Laire Sameline, esclarece as etapas seguintes da licitação. “Agora a comissão fará análise da proposta técnica e em seguida emitirá um relatório de julgamento da proposta técnica com a pontuação técnica das licitantes”, pontua. A comissão técnica é constituída por membros da Superintendência de Parcerias e Concessões (SUPARC) e da Agência de Tecnologia da Informação do Estado do Piauí (ATI).

Primeira fase da licitação da PPP para instalação de fibra ótica no Piauí Foto:Ascom Suparc

A modalidade da licitação é concorrência pública, julgada pela combinação do critério de Melhor Técnica e Menor Valor de Contraprestação Mensal Máxima. Será escolhida a proposta mais vantajosa para a celebração do contrato de Parceria Público Privada, na modalidade de Concessão Administrativa, para a Construção, Operação e Manutenção de Infraestrutura de transporte de dados, voz e imagem, incluindo serviços associados para o Governo do Estado do Piauí.

A licitação é fracionada em três etapas. Na primeira são realizados os credenciamentos das concorrentes, entrega da garantia de proposta e abertura e análise da proposta técnica. Já na segunda fase será aberto e analisado a proposta comercial e a terceira e última fase é a abertura e análise dos documentos de habilitação.

Viviane Moura, Viviane Moura, superintendente de Parcerias e Concessões destaca que a PPP não contará com investimentos do Governo do Estado, mas sim do consórcio vencedor. "Nesta PPP o investimento será privado. O foco não é a obra, o foco é o serviço. A partir da prestação dos serviços é que as empresas serão remuneradas. Então, elas ganham ao longo do tempo o que investiram no início do projeto, que visa a levar rede de fibra óptica para quase cem municípios e dotar os órgãos públicos de internet. E é por essa internet que o estado vai pagar. Além disso, a concessionária poderá abrir para que outros provedores aproveitem também essa rede de fibra óptica implantada para levar internet até as casas das pessoas, mas isso não é o Governo que vai pagar", destaca Viviane.


Viviane Moura, superintendente de Parcerias e Concessões Foto: Moura Alves / O DIA