Pode chegar a seis pessoas, o número de vítimas que utilizavam uma aplicativo de encontro voltado ao público gay, o grindr.
Duas vítimas prestaram depoimentos na Delegacia dos Direitos Humano no final desta manhã, 19, após serem vítimas de assaltos. O suspeito seria um homem, de cor negra, com altura entre 1,70 e 1,80, com aparência de 35 anos, aproximadamente.
O golpe aplicado aconteceu de maneira bastante parecida, onde o homem se mostrava bastante educado, mas ao fim do encontro começou a proferir palavrões e ameaças, dizendo que iria cobrar pelo "serviço", ainda que não tenha havido relações sexuais entre as vítimas. Em um dos casos, o celular foi roubado.
André Santos, representante da Associação de Defesa dos Direitos LGBT, acredita que o número pode ser maior, mas que por vergonha de se expor, outras vítimas não se dirigem à delegacia denunciar. “Nós já sabemos quem são e onde esses dois indivíduos moram. Já entramos em contato com as autoridades que encaminharam o caso para a Delegacia de Direitos Humanos, que dará continuidade ao processo”, comenta.
Segundo as vítimas, este homem é sempre acompanhado por um comparsa e ambos ficam circulando em uma motocicleta.
O presidente da Associação, alerta para que a pessoa colha as informações necessárias, antes de ir ao encontro, que deve ser em um local público. “A gente aconselha a pessoa verificar antes, pesquisar, puxar uma conversa e ver de onde essa pessoa é, ver também qual procedimento fazer, se conhece antes no shopping. Porque quem quer fazer certas atitudes, como essa de assaltar, não vai perder tempo em te conhecer melhor em algum outro local público.", finaliza o ativista.
As vítimas que desejarem prestar queixa devem dirigir-se a Delegacia de Defesa e Proteção dos Direitos Humanos, que fica localizada na Rua 24 de Janeiro, 500, Centro Norte.