O pré-candidato ao Senado pelo PSL (Partido Social Liberal), Elizeu Aguiar, concedeu entrevista ao programa de rádio Rede Piauí de Notícias na tarde da última terça-feira (15). O empresário já foi vereador de Teresina e deputado federal e vai concorrer nas eleições de outubro para o cargo de senador. Aguiar respondeu a perguntas sobre seus planos para caso seja eleito, seu interesse em ser senador, falou sobre corrupção, não poupou críticas aos governos petistas e elogiou Jair Bolsonaro.
Elizeu Aguiar, pré-candidato ao Senado pelo PSL . (Foto: Portal Cidade Luz)
Interesse em ser candidato
Quando questionado pelos jornalistas Ubiracy Sabóia e Patrícia Almeida sobre os motivos pelos quais ele tem interesse em disputar uma vaga para o Senado Federal, o pré-candidato criticou as campanhas milionárias e reiterou que é preciso mudar o pensamento do eleitorado sobre alguns aspectos da política. "Comecei a conversar com algumas lideranças, com algumas pessoas que fizeram parte da minha base na eleição de 2010 e fizemos a opção pelo senado por acreditar que podemos renovar, dar uma oxigenada na política piauiense como um todo. Hoje, as pessoa têm uma falsa convicção de que, para ser senador, é preciso que o candidato tenha sido um ex-governador. Nós precisamos quebrar esse paradigma porque quem investe milhões numa campanha vai querer receber esse retorno mais lá na frente, por isso estamos nessa briga contra os gigante da políticas, mas acredito que possamos surpreendê-los", disse o pré-candidato.
Elizeu Aguiar comentou também sobre o convite que recebeu de Fábio Sérvio, pré-candidato ao governo. "Entrei na política por acreditar que posso contribuir com o desenvolvimento do nosso estado. Recentemente, recebi um convite do Fábio Sérvio, que é candidato a governador na nossa chapa, juntamente com o Antônio José Lira que também é pré-candidato ao Senado pelo mesmo partido, e aceitei o desafio de fazer parte dessa mudança", destacou.
Corrupção
Sobre o descrédito da população em relação à classe política, o pré-candidato fez uma menção à prisão do ex-presidente Lula. "Hoje é claramente perceptível o desânimo do eleitor em não votar ou mesmo até de falar sobre a política. A política que devia ser algo transformador da realidade das pessoas hoje está sendo vista como inimiga. É evidente o desgaste natural da classe política como um todo e isso se deve aos últimos acontecimentos envolvendo escândalos de corrupção. Hoje nós temos um ex-presidente preso, vários políticos sendo investigados. Então, eu aposto no desgate natural dessas pessoas para pode sair na frente", disse.
Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro
Elizeu Aguiar voltou a criticar Lula, aproveitou para criticar também Dilma e Temer e elogiou o pré-candidato a Presidência da República Jair Bolsonaro, seu companheiro de partido, vendo no deputado federal uma esperança para o povo brasileiro. "O ex-presidente Lula começou bem e era a grande aposta do povo brasileiro, mas ele errou e hoje está pagando pelas consequências de seus atos. O presidente Lula errou quando colocou a Dilma para substitui-lo e eles erraram mais ainda quando escolheram o nome de Temer como vice. Então, o meu desejo é que as pessoas elejam um quadro que possa representar bem o Brasil. O Bolsonaro hoje é a nossa única esperança. É o único que pode colocar o "vagabundo" no seu devido lugar e fazer com que as pessoas deixem de andar pelas ruas do país sem medo de serem assaltadas. Podem chamar o Bolsonaro de qualquer coisa, mas não podem chamá-lo de corrupto", disse o pré-candidato repetindo um conhecido bordão dos adeptos de Bolsonaro.
Propostas
O ex-deputado federal citou a proposta de divisão do Piauí e defendeu a diminuição do tamanho do estado para poder desenvolvê-lo melhor. Elizeu Aguiar mencionou também a valorização do esporte e sua vontade em democratizar o acesso às modalidades esportivas, principalmente, pelos menos favorecidos. Outro ponto no qual o pré-candidato tocou foi o combate à violência, mas surpreendeu ao não se posicionar favoravelmente ao porte de armas pela população: "Eu defendo que esse assunto seja amplamente discutido pela sociedade. Não adianta botar uma arma na mão de qualquer um. É preciso criar regras, portanto, acredito que seria interessante ouvir e debater com a população em geral através de um referendo", propôs.