O Piauí possui um índice de 9,9% de crianças e adolescentes ainda trabalhando, uma faixa etária de 5 a 17 anos, nas casas de família ou em vias públicas, é o que informa os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD)
“A escola em tempo integral é a melhor opção para se combater o trabalho infantil’’, explica o procurador do Trabalho, Edno Moura, e ainda ressalta, que o Piauí pode acabar aos poucos com o trabalho infantil, se proporcionar escolas com uma boa estrutura, oferecendo aprendizado, cultura.
O Ministério Público do Trabalho vem trabalhaando em três vertentes com o objetivo de prevenir o trabalho com crianças e adolescentes em situação de risco de trabalho: o primeiro é a aprendizagem. Ele incentiva aprendizagem empresas a contratarem os adolescentes; Exige também do poder público, algumas medidas que tenham como caráter diminuir as estatísticas em relação ao trabalho infantil; por última são políticas públicas para não deixar essas crianças ficarem em uma situação de risco ou mesmo retirar adolescentes que les que estão.
‘’Nossa aposta é formar as gerações futuras com o pensamento distante da realidade atual, que obriga muitas crianças de baixa renda a trabalhar para ajudar no sustento da casa, explica Edno Moura. O programa MPT já vem sendo desenvolvido em Teresina e em alguns munícipios que fazem parte da capital.
Atualmente as empresas exercem uma cota de 5% a 15% de contratar os adolescentes para se tornarem aprendizes. O objetivo do MPT é ampliar a cota de aprendizes contratados nas empresas.
Para Edna Moura, as políticas públicas podem ser importantes para transformar o cenário atual, em relação a manter as crianças e adolescentes, fora do mercado de trabalho.
“Precisamos de uma política pública regional, local, para efetivamente combater o trabalho infantil dentro de cada realidade. Reconhecendo nossas peculiaridades, poderemos avançar na redução dos índices”, explica.
Piauí ainda possui um alto índice no trabalho infantil, foto: Portal O Dia