Falta de agentes na delegacia de Picos impede investigações de homicídios

Foram registrados de janeiro a outubro onze homicídio e 90% deles não foram solucionados

27/10/2017 - 11h54

A falta de estrutura da Delegacia de combate ao tráfico e homicídio da cidade de Picos está impossibilitando as investigações dos casos de homicídio registrados na cidade. Somente em 2017, 11 homicídios foram registrados e 90% desses casos não foram solucionados. O local também não dispõe de uma viatura própria.

A delegacia foi instalada na cidade há aproximadamente dois meses, e conta com apenas um delegado, um agente de polícia e um escrivão, que são os responsáveis por realizar todas as diligencias que acontecem na região.

A Polícia Civil de Picos, que deveria realizar as investigações de crimes no local, ficam fazendo a guarda de veículo no antigo prédio da Delegacia Regional, que deveria ser realizadas por agentes, mas por só haver um no local, não é possível que o mesmo faça a guarda.

Dos assassinados em Picos este ano estão era, Felipe Lavor dos Santos, Francisco Pereira Sobrinho, Jarnicleide de Holanda Leal, Antônio José da Cruz, Wesley de Almeida, Reinaldo Lopes de Moura, Wilame da Silva, Marcos Moreira de Lima, um homem identificado pela Polícia Civil como “Romero” e José Fontes Caminha, que era mais conhecido como “Gadinho”.