Mais de 39 mil famílias podem ter o Programa Bolsa Família bloqueados ou suspensos por causa do não cumprimento das condições previstas na área da saúde. Os dados foram publicados pela Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (SEMCASPI) e demostram que, das 45 mil famílias que estão registradas para receber o benefício, somente 15%, quer dizer, seis mil famílias, cumpriram todas as exigências do programa.
Para assegurar a obtenção do benefício social, todas as famílias tem o compromisso de realizar acompanhamentos de saúde, como o cartão de vacinação, serviços de pré-natal e saúde do bebê.
Somente 15%, quer dizer, seis mil famílias, cumpriram todas as exigências Foto:Reprodução da internet.
A Gerência de Proteção de Renda Mínima e Benefícios (GPRM), que realiza o acompanhamento dos beneficiários, faz um alerta para as famílias que estão em descumprimento com o programa. “Nós orientamos que as pessoas atentem para isso e busquem o mais rápido as Unidades Básicas de Saúde (UBS) mais próximas de sua casa. Procurem os agentes de saúde para regularizar a situação. O não cumprimento das condicionalidades do Bolsa Família pode acarretar na perda do benefício”, destaca Jovina Sérvulo, representante da GPRM, da Semcaspi.
Desta forma é preciso que as famílias procurem o Agente Comunitário de Saúde ou Unidade Básica de Saúde (UBS) de sua região. Devem estar presentes as crianças menores de 7 anos, as mulheres de 14 a 44 anos e bem como as gestantes ou nutrizes. Os beneficiários devem levar o cartão do Bolsa Família, a Caderneta de Vacinação das crianças e, caso haja, das gestantes.
Além da saúde, também devem ser atendidas condicionalidades de assistência social e educação. Na primeira, verifica-se a freqüência nos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). E na educação, acompanha-se o desempenho nas atividades escolares e a freqüência escolar das crianças e dos adolescentes.