A Justiça do Estado do Maranhão determinou, na noite desta quinta-feira (07), a prisão de Mariano Júnior, principal suspeito pela morte do pai, ex-prefeito de Barra do Corda (MA), Manoel Mariano de Sousa, o conhecido como "Nenzim".
(Atualizado às 10h40) O secretário de Segurança Pública do Maranhão confirmou que Mariano Júnior foi preso na manhã desta sexta-feira (08) e confessou a autoria do crime contra o próprio pai.
Mariano Júnior é o principal suspeito pela morte do pai. (Foto: Divulgação SSP-MA).
O secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela, concedeu entrevista à Imprensa nesta sexta-feira (08) e informou que as três pessoas que teriam participado do crime já estão presas: um motorista da família e um vaqueiro que trabalhava na fazenda de Manoel Mariano; eles teriam sido cúmplices de Mariano Júnior no crime. O secretário confirmou ainda que Mariano Júnior já foi preso na manhã desta sexta-feira (08).
Ex-prefeito foi assassinado com um tiro no pescoço
Manoel Mariano de Sousa, ex-prefeito da cidade de Barra do Corda, interior do Maranhão, foi assassinado com um tiro no pescoço, na manhã da última quarta-feira (6). Ele ainda foi transferido para um hospital em Presidente Dutra (MA), mas acabou falecendo no trajeto. De acordo com informações, o filho, Mariano Júnior, estava com o pai no momento em que iriam fazer uma contagem de cabeças de gado que tinham na fazenda, que ficava nas proximidades ao condomínio fechado onde residiam. As suspeitas é que Júnior estava vendendo os gados da fazenda sem o conhecimento do pai.
Mariano Júnior alega que não sabe quem atirou no pai
Sobre a informação de Mariano Júnior de que não sabe de onde partiu o tiro que acertou o seu pai, as investigações constataram que o disparo foi efetuado próximo à vítima. O acusado informou ainda que teria levado o pai imediatamente ao hospital, quando o mesmo foi alvejado, o secretário Jefferson Portela disse que não procede, de acordo com as investigações.
Manoel Mariano de Sousa, o "Nenzim", foi assassinado em Barra do Corda. (Foto: Divulgação SSP-MA).
"Um momento um pouco depois da saída da casa, algo estranho é que o veículo com os dois não segue direto para o hospital. O veículo volta, segue pelo condomínio, depois vai até a casa de uma terceira pessoa e só aí chega ao hospital 38 minutos depois do evento. Uma pessoa baleada necessita de um socorro, e esse tempo - que seria de 5 minutos do local do crime até o hospital - não aconteceu. Após o crime, o carro ainda circulou pelo condomínio com a vítima no banco do carro, quando o natural seria seguir imediatamente para o hospital", informou o secretário de Segurança Pública do Maranhão.