Antes, o ambiente era de apoio. Desde a chegada no estádio, Muralha teve seu nome gritado pelos torcedores na Ilha do Urubu. Já em campo antes do apito inicial, o gesto voltou a se repetir. Mas o carinho ao goleiro novamente titular (por conta da lesão de Diego Alves) durou apenas dez minutos.
Muralha e Ricardo Oliveira: Foto globo esporte
Na saída para o intervalo, o goleiro não se furtou de chamar a responsabilidade em entrevista a Guido Nunes, repórter do SporTV. Perguntado se entende as vaias do torcedor durante o primeiro tempo, foi categórico
- Claro, estou sendo cobrado há um bom tempo porque fizeram essa imagem de goleiro ruim, de goleiro fraco, mas Deus me colocou aqui. Fui infeliz na jogada, erro meu, pode botar na minha conta, mas temos que deixar o Flamengo na Libertadores. Vamos fazer de tudo pra conquistar essa vaga.