O governador Wellington Dias, que cumpre agenda administrativa na China, reuniu-se, nesta quarta-feira (07), com o vice-presidente da chinesa CGN Energy International Holdings Co. Limited (CGNEI). O Grupo CGN é uma grande empresa que investe em energias renováveis pela primeira vez na América Latina e o Piauí foi um dos estados escolhidos para os investimentos, ao lado da Bahia e Rio Grande do Norte.
A CGN tem uma presença importante no estado do Piauí com dois investimentos em energias renováveis. Um é na área de energia solar, com o projeto Nova Olinda, na região de Ribeira do Piauí. O projeto foi vendido à empresa pela Enel Green Power e é a maior usina solar em operação da América Latina, com quase um milhão de painéis fotovoltaicos instalados em 690 hectares e capacidade para produzir 600 GWh de energia por ano no meio do semiárido piauiense. O outro investimento é na área de energia eólica, com o Complexo de Lagoa do Barro, que entrou em operação em dezembro de 2018 e possui 195 Megawatts (MW) de potência instalada, gerados por 65 aerogeradores distribuídos por oito parques em uma área de aproximadamente 2.850 hectares.
“Aqui apresentamos várias informações sobre as oportunidades no setor de energias renováveis e sobre a Bacia do Rio Parnaíba e o que vemos é uma posição muito clara e positiva do grupo CGN. Eles se apresentarão no próximo leilão para investimentos em energia eólica e solar e já nos antecipou que a prioridade são projetos no Piauí. O vice-presidente também manifestou o interesse de ir ao Brasil ainda em agosto para dialogar e se associar a empresas brasileiras que atuam com a produção de gás voltada para a geração de energia. Já temos no município de Capinzal a produção de cerca 6 milhões de metros cúbicos de gás, que despertou o interesse dos chineses. Saio confiante de que já vamos conseguir dar novos passos ainda neste mês”, disse Wellington.
O governador também esteve em visita à empresa Huawei, que apresentou as novidades na área de tecnologia de ponta e manifestou interesse em conhecer e investir em projetos no nordeste e Brasil. Esteve ainda com o embaixador do Brasil na China, Paulo Mesquita, que se colocou à disposição para apoiar o Piauí no acompanhamento de projetos importantes. “Deixamos com ele nossa carteira de oportunidades e a embaixada decidiu ajudar a garantir segurança nas etapas seguintes. Eles acompanharão cada passo da nossa relação com as empresas e isso será fundamental. Ele também achou muito importante a ideia de um escritório que represente os estados do nordeste, a exemplo de São Paulo, que abriu um em Xangai, na costa central da China”, pontuou Dias.