O governador Wellington Dias (PT) falou sobre o encontro que teve com o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Themístocles Filho (MDB), na noite da última terça-feira (25). Wellington Dias negou que tenha sido ingrato com Themístocles e diz que as diferenças foram resolvidas.
De acordo com Wellington Dias, o acordo feito com o MDB foi cumprido. O governador afirmou que nunca prometeu a vice para o MDB, mas apenas uma vaga na chapa majoritária, sem especificar se o espaço seria para Themístocles.
“Na verdade desde o começo eu cumpri o que foi acertado com o MDB que era ter vaga na chapa majoritária. Em nenhum momento foi decidido se seria ao Senado ou vice. Agora, quando tivemos esse encaminhamento eu tinha a necessidade de fazer uma escolha para o Senado. Havia o nome da Regina Sousa e do Marcelo Castro. Os partidos escolheram o Marcelo Castro. O MDB ficou com a vaga de senador. O nome que o MDB apresentou para senador foi o de Marcelo. Foi o MDB em última análise que sacramentou essa decisão. Eu sabia que se a vaga fosse de vice o nome seria de Themístocles Filho. Pessoa respeitada, ótimo articulador”, afirmou.
Wellington Dias afirma que na conversa foi tratada a pré-candidatura do filho de Themístocles, Marcos Aurélio, para o cargo de deputado federal. O emedebista teria se comprometido a trabalhar pela manutenção da união do MDB.
“Estivemos uma agenda em que ficou acertado a participação do deputado Themístocloes Filho integrado com é do seu feitio. Vai trabalhar para ampliar o partido. A preocupação era com a candidatura a federal. Ontem o Marco Aurélio se colocou à disposição do partido com o apoio do pré-candidato Marcelo Castro, que é o presidente, e o apoio de todos os parlamentares estaduais. Creio que agora acertamos de tratar junto do que interessa que é a pauta do povo. Que é a segurança, a saúde, educação, social e infraestrutura, ou seja, de tudo aquilo que traz desenvolvimento com a participação do MDB”, declarou.
Chapão proporcional
Ainda há pendências na base aliada como a participação do PRB. No caso do PTC, o partido exige o direito de poder seguir com a estratégia da chapinha dos aliados.
“Tivemos um bom diálogo com o PRB, com o PTC no mesmo sentido. E agora estamos dialogando com o PSD que pleiteia vaga de suplência para o Senado. Agora dia 3 de agosto teremos as convenções, espero que possamos colocar um bom time na rua à serviço do povo do Piauí”, afirmou o governador.
Ainda segundo o governador, o chapão já é uma questão definida. “Vamos ter a chapa unificada. É a união de todos para o objetivo maior. Isso permite fazer uma quantidade de vagas extraordinárias tanto para o parlamento estadual quanto federal”, disse.
Wellington Dias não descarta a possibilidade de abertura para a chapinha proposta por Evaldo Gomes.
“O Evaldo me disse que estaria conversando com a direção nacional do partido e o esforço é pela unificação, mas estamos abertos a conversar com ele. A decisão é minha e do conjunto. O deputado Evaldo coloca que é o único que já vem de longas data com essa tradição de organizar a chapa própria. Ele coloca que teria dificuldade de retirar a quantidade de candidatos que tem e que não comportaria em outra chapa todos esses candidatos. Então vamos para o racional que é buscar a unificação. Sempre cuidando de não criar uma barreira que não prejudique a estratégia que temos no projeto de desenvolvimento. O diálogo é a melhor oportunidade”, disse.
Com informações de cidadeverde.com