O ano letivo nas escolas públicas não começou e a categoria que trabalha em educação, não aceitou a proposta enviada pelo o Governo do Estado. E por conta do atraso, o governador Wellington Dias não descarta pédir ilegalidade da greve.
A proposta pelo governo é compensar o reajuste salarial com o aumento do auxílio alimentação até o mês de março. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação, a proposta não vai ser aceita, pois só atende aos servidores que estão na ativa, deixando de fora os inativos e aposentados. "Ele (Governo do Estado) apresentou uma proposta de auxílio alimentação trocado pelo reajuste e foi rejeitada", disse a presidente do SINTE, Paulina Almeida.
Crédito: José Alves Filho
O secretário de Administração, Frazé Silva, afirmou que o Estado não pode ultrapassar o limite da Lei de Responsabilidade e isso não inviabilizar outros investimentos. “Quero deixa claro que nosso foco é manter a população bem assistida. Buscamos uma alternativa em relação à possibilidade de fazer aplicação de melhorias salariais dentro da legalidade que foi o auxílio alimentação. Se for preciso pediremos a ilegalidade. Um dia sem aula é um grande prejuízo para os estudantes e para toda a sociedade”, declarou.
Policiais Militares cobram aumento de 15%
Na última segunda-feira, 26, Policiais Militares e do Corpo de Bombeiros se encontraram com a governadora em exercício de Margarete Coelho, na época, no Palácio de Karnak, para discutir o reajuste salarial de 15%.
Segundo a categoria, a única forma de compensar as perdas salariais dos últimos anos, é conceder os 15% de reajuste. Em 2016, o governador concedeu um valor acrescido de 6,29% da inflação. Mas segundo os policiais, desde de 2015, não há aumento. Já foi tentado, segundo a categoria, diversas reuniões em 2017, mas sem êxito.
O secretário Franzé, disse que para os professores foi encontrado uma alternativa, mas é preciso estudar uma alternativa para ver se é possível atender a todas as categorias de servidores do estado.“O Piauí está no limite prudencial. No caso dos professores temos a saída do auxílio alimentação, que já existem outras categorias pedindo. Precisamos ter responsabilidade com cada um que faz a contribuição dos recursos dentro do erário. Queremos manter esse entendimento com todas as categorias como agentes penitenciários, policiais civis, professores, militares para que possamos, dentro das possibilidades do Estado, conceder aumento. Mas quando não for possível que tenhamos a lógica e responsabilidade de defender o cidadão”, declarou Franzé.