O pré-candidato à Presidência da República pelo PSL (Partido Social Liberal), deputado federal Jair Bolsonaro, voltou a dar uma série de declarações polêmicas durante um discurso na Associação Comercial do Rio de Janeiro onde proferiu uma palestra voltada para a questão da segurança pública.
Na ocasião, o presidenciável criticou as ocupações promovidas por movimentos como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e chamou de "marginais" os seus integrantes. "Marginais devem ser tratados como terroristas. A propriedade privada é sagrada. Temos que tipificar como terroristas as ações desses marginais. Invadiu? É chumbo!", disse o pré-candidato.
Sobre a segurança, Jair Bolsonaro declarou aos presentes que é necessário combater a violência mesmo que, para isso, seja necessário o uso da própria violência. "A questão da violência se combate em alguns casos com mais violência ainda. Quem achar que eu estou errado, tem muito candidato politicamente correto, que está aí defendendo direitos humanos para essa gente, defendendo audiência de custódia. Eu não quero que ninguém sofra, mas cadeia existe para tirar essa gente da rua. Temos que acabar com a figura do 'excesso' (policial)", falou.
O deputado federal declarou ainda que a geração de empregos é melhor que a conquista de direitos. “Aos poucos a população vai entendendo que é melhor menos direitos e emprego do que todos os direitos e desemprego”, declarou.
O pré-candidato também criticou a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff que, segundo ele, foi responsável por uma "desgraça" nas contas do país. “Quando eu disse que não entendia de economia foi por humildade. Quem entende de economia é Dilma Rousseff, formada em economia, olha a desgraça que deixou o país", ironizou o presidenciável fazendo uma referência a um episódio que ganhou repercussão na imprensa quando ele afirmou durante entrevista a uma emissora de televisão que "não entendia nada de economia" e que "isso é com o ministro da Fazenda".
Fonte: Estadão