Teresina está em baixo risco de infestação pelo Aedes aegypti. Este foi o resultado do terceiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2018, que registrou um Índice de Infestação Predial (IIP) – a relação entre o número de imóveis positivos para o mosquito pelo total pesquisado – de 0,2% na cidade.
A pesquisa foi feita entre os dias 06 e 10 de agosto em todos os bairros da capital, que foram divididos em grupos de 32 estratos. “Este resultado de 0,2% é fruto do trabalho de rotina dos agentes de endemias e das ações de intensificação que são realizadas durante todo o ano, como a Faxina nos Bairros”, relata a gerente de Zoonoses Oriana Bezerra. No último LIRAa, realizado em maio, este número foi de 0,7%.
Além destas ações, a Gerência de Zoonoses da FMS também monitora regularmente mais de 1.200 Pontos Estratégicos (PE), que inclui lugares como borracharias, sucatas, hortas comunitárias, cemitérios e imóveis abandonados. “De janeiro a julho deste ano, nós retiramos desses pontos estratégicos 396.460 ovos colocados pelas fêmeas do Aedes aegypti. Isso significa que estamos esgotando os ovos desses PE, o que resulta na eliminação de uma situação de risco em que esses ovos venham a se transformar em larvas e em adultos”, diz Oriana. O monitoramento é feito com o uso de armadilhas chamadas ovitrampas e na aplicação do inseticida UBV costal.
O LIRAa acontece quatro vezes ao ano e abrange todas as regiões da cidade. Durante o LIRAa, os agentes de endemias da FMS percorrem uma média de 15 mil imóveis em busca de focos em ralos, piscinas, vasos de planta e outros potenciais criadouros. São enviados os índices de focos por meio da identificação tanto de larvas, como da forma adulta do inseto. Os dados obtidos servirão como base para o desenvolvimento de estratégias de combate ao Aedes aegypti e trabalhos educativos voltados à prevenção da dengue, zika e chikungunya.