As livrarias já estão cheias de pais na tentativa de encontrar o preço mais acessível dos itens solicitados nas extensas listas de materiais escolares, a volta ás aulas que se inicia no fim do mês na maioria das escolas particulares de Teresina faz com que se crie uma corrida de loja em loja de materiais didáticos.
Nesse ano, os pais ou responsáveis perceberam que os livros estão mais caros, os lojistas justificam esse aumento explicando que os valores são estabelecidos pelas editoras e repassados às livrarias, por consequência, as livrarias jogam para as mãos dos pais a responsabilidade de arcar com mais esse custo. Os livros estão cerca de 8% a 10% mais caros e até os descontos para pagamentos à vista caíram de 20% para 18% em média e na proporção que as séries avançam, os alunos precisam de mais livros, portanto, forçando os responsáveis a fazerem uma difícil operação matemática para resolverem esse problema. Escapou do reajuste quem se precaveu e fez a lição de casa comprando o material escolar ainda em dezembro.
Pais reclamam de ajuste de 10% nos livros didáticos para o ano letivo 2018. / Crédito: Procon/SE
Um outro aspecto é que, o reaproveitamento de livros nas já tradicionais feiras de livros usados está cada vez mais difícil, uma vez que os livros são reeditados todos os anos, ocasionando mudanças no conteúdo, ás vezes mínimas alterações, mas que já fazem com que as escolas não os aceitem.