A Polícia Civil do Piauí, através da Divisão de Capturas (Dicap), deflagrou na manhã desta terça-feira (18) em Teresina a segunda fase da Operação Cerco Fechado, para cumprimento de mandados de prisão relacionados a crimes de homicídios, receptação e roubo qualificado.
Pelo menos 12 pessoas já foram presas na operação. Entre elas, há uma pessoa com deficiência suspeita de roubar a arma de um policial, o pastor de uma igreja evangélica acusado de roubo, uma mulher acusada de receptação.
Também foi preso José Almeida de Sena Bispo, acusado de participação na chacina de seis pessoas em Guarulhos (SP), em 2002.
Segundo o delegado Willame Moraes, coordenador da Dicap, a polícia civil deve cumprir ao todo 14 mandados de prisão e a operação deve ter outros desdobramentos.
Sobre a prisão do deficiente, o coordenador explicou que o acusado atentou contra a vida de um policial. "O mandado de prisão contra o deficiente físico é por tentativa de homicídio e roubo da arma de um policial civil na Capital. Ele atentou contra a vida desse policial, o esfaqueou e depois levou a arma. Já o pastor está sendo preso em cumprimento a mandado de prisão preventiva por um crime de roubo, considerado um crime grave, porque submete a vítima, mediante violência ou grave ameaça, a entregar o bem", relatou Willame Moraes.
Já o pastor, identificado como Maurício Pereira Nascimento, declarou que a prisão é injusta e que foi algo que ocorreu há 13 anos. "Foi há 13 anos e tô com dez anos que sou evangélico. Trabalho dentro do sistema carcerário pregando a palavra de Deus. Sou um homem de Deus, tô aqui injustamente. O que está sendo feito não é correto. Nunca mudei de endereço, nunca mandaram me avisar", disse em entrevista à TV Cidade Verde.