As negociações que visam a composição de alianças entre os partidos para a disputa eleitoral de 2018 estão a todo vapor. O MDB (Movimento Democrático Brasileiro) defende que todas as siglas da base de apoio ao governador Wellington Dias (PT) marchem juntas numa coligação proporcional para a Assembleia Lesgislativa.
O PT (Partido dos Trabalhadores), no entanto, não vê com bons olhos a formação de uma chapa proporcional e tem defendido a posição de que a sigla não se coligue com nenhum partido para disputar as eleições.
João Madison defende que o PT opte pela coligação proporcional e desista da ideia de seguir sozinho. (Foto: O Dia)
O deputado João Madison (MDB) cobra do governador Wellington Dias uma posição definitiva para que as negociações sobre a formação das alianças saiam do campo das especulações. “Temos visto o Partido dos Trabalhadores dizendo que não aceita (a coligação proporcional entre todos os partidos), mas precisamos ouvir do governador. Quando ele nos disser que a tese dele não será respeitada pelo partido dele, aí sim o MDB pode se reunir e tomar sua posição, mas neste momento está tudo entregue ao governador”, disse o deputado.
João Madison também comentou sobre as discussões relacionadas à vaga de vice-governador na chapa majoritária. Para o deputado, não existe qualquer tipo de conflito com o PP: “Não temos briga com o PP, isso para nós está resolvido, vamos resolver agora, que é o problema maior, as nossas eleições. Que a coligação seja todo mundo junto”, falou o deputado sobre a indefinição das negociações em relação à vaga de vice-governador, apesar de ter a convicção de que Themístocles Filho será de fato o candidato a vice.
O que diz o PT?
De acordo com o deputado Francisco Limma, líder do PT na Assembleia Legislativa, as decisões do partido são tomadas pela maioria e que, apesar do governador ser o "grande líder do PT", ele não decide nada sozinho. "O governador Wellington Dias é o grande líder do PT, mas as decisões do partido são tomadas pela maioria. A opinião do governador vale, mas as decisões serão levadas em conta", disse.
Ryan Andrade, com informações do Portal O Dia