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Pedro Miguel ama pintar com lápis de cor e já escreve as primeiras letras do nome, atividades comuns para as crianças da turma de Maternal do Centro Municipal de Educação Infantil Roseana Maria Martins de Lima, no Residencial Taquari, zona Leste de Teresina. O diferencial do Pedro Miguel é que o menino de apenas 3 anos de idade faz tudo isso com os pés. Pedro nasceu sem os membros superiores, mas todos os dias aprende e ensina algo novo para os colegas.
O garoto começou a vida acadêmica este ano na creche da Prefeitura e acaba de ganhar uma aliada para a rotina em sala de aula. A Secretaria Municipal de Educação (Semec) enviou à escola uma carteira adaptada, feita sob medida para Pedro Miguel. A carteira acolchoada e com suporte abaixo dos pés permite que o aluno realize suas atividades com conforto e desenvolva a habilidade com os membros inferiores.
“Quando ele nasceu foi um desafio, achamos que seria muito difícil estudar, brincar, comer como as outras crianças, mas ele nos mostrou que é um guerreiro, faz tudo sozinho”, conta a mãe Regiane Fernandes. Para ela, a nova carteira permite que o filho desenvolva todas as tarefas junto com a turma. “Melhorou muito o dia a dia do Pedro na escola, ficamos muito felizes, ele está até mais empolgado para estudar”, revela Regiane.
Ser diferente não é barreira no CMEI Roseana Martins. A coordenadora pedagógica Liana Moura conta que a escola é preparada para receber todas as crianças. “Trabalhamos para garantir que crianças com necessidades especiais tenham acesso aos mesmos direitos e oportunidades. Na verdade, elas nos ensinam muito e são sempre bem vindas na escola”, afirma a pedagoga.
Na sala do Maternal quem comanda é a professora Célia Costa. O destino levou Pedro Miguel a ter como professora uma doutora em inclusão, formada pela Universidade de Brasília (UNB). Célia elogia o menino e conta como faz para incluí-lo em todas as atividades.
“O Pedro é criativo, tem ótimo comportamento e se relaciona muito bem com as outras crianças. No início foi um susto para a turma, mas logo isso mudou, pois criamos um ambiente propício. Na sala ele protagoniza muitas atividades. A carteira é um marco importante no processo de escolarização do Pedro, dá mais firmeza para realizar as tarefas. Ele usa a boca, o pé, e supera qualquer limitação física com alegria”, diz a professora.
De acordo com a Semec, foram entregues 186 carteiras adaptadas nos últimos seis anos. Seis serão entregues nos próximos meses, e mais 26 foram solicitadas. A coordenadora da Divisão de Educação Inclusiva, Teresa Fortes, destaca que essa é mais uma ação da secretaria para oferecer educação de qualidade. “Ficamos muito satisfeitos em saber o que essa ferramenta proporciona para crianças como Pedro Miguel, que podem desenvolver ainda mais seu potencial”, conclui.
Fonte: PMT