Mentor de estupro em Castelo do Piauí pede justiça

Adão é acusado de arquitetar estupro coletivo de quatro adolescentes na cidade. Acompanhe!

27/02/2018 - 10h05

Atualizado às 10:05:

Adão chegou ao Fórum sob gritos de "justiça" e "assassino" para iniciar o julgamento. Junto com o homem, veio a testemunha de defesa, que está presa na Penitenciária Feminina em Teresina.

Ao descer do veículo, Adão proferiu as seguintes palavras: "quero justiça" e entrou no Fórum Desembargador Antônio de Freitas Resende. 

Participam da sessão alguns familiares das vítimas, o conselho de sentença, composto por sete pessoas, a testemunha de defesa e acusação, além dos advogados, de defesa promotores e o juiz  Leonardo Brasileiro


Adão desde da viatura da SEJUS no Fórum de Castelo do Piauí / Crédito: Wilson Filho - Cidade Verde

Postado às 06:27:

Acusado de comandar um caso de estupro coletivo em Castelo do Piauí, em 2015, e chocou o Brasil, e vitimou quatro adolescentes, Adão José Souza será julgado hoje, 27, pelo o Tribunal do Júri, no mesmo muncípio que aconteceu o crime.

O juiz Leonardo Brasileiro presidirá o julgamento que tem início marcado para às 9 horas. Segundo a acusação, Adão e mais quatro adolescentes estupraram e torturaram as garotas no Morro do Garrote. Na época as meninas tinham entre 15 e 17, foram atiradas do alto do morro, sofrendo ferimentos graves. Uma das vítimas, Danielly Rodrigues, veio à óbito dez dias após ser internada.


Fórum Desembargador Antônio de Freitas Resende / Crédito: Cidade Verde - Wilson Filho


Julgamento tem esquema especial de segurança

Cerca de 30 egentes policiais farão a segurança do local para evitar tumulto. A rua onde sfica localizado o Fórum foi interdidatos e veícuslos estão impedidos de circular pela via.

A imprensa e nem o público terão acesso ao julgamento. Adão foi acusado de crimes como porte ilegal de arma, estupro, homicídio e corrupção de menores.

Quem acusa e quem defende

Estão listadas como testemunhas uma mulher presa na Penitenciárias Feminina, que será testemunha de defesa do homem, e ele será defendido pelos defensores público Darcio Rufino e Leandro Ferraz. Já a acusação será representado pelos promotores Ricardo Trigueiro e João Whashington.

O Conselho de Sentença será composto por sete pessoas.