O Ministério da Saúde divulgou dados da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). De acordo com a pesquisa, o número de adultos que admitem conduzir veículos motorizados após a ingestão de bebida alcóolica aumentou 16% em todo o país.
O crescimento se refere aos anos de 2011 a 2017 e a pesquisa reflete respostas de entrevistas realizadas de fevereiro a dezembro de 2017 com 53.034 pessoas maiores de 18 anos.
Conforme as respostas, os homens (11,7%) continuam assumindo mais essa infração do que as mulheres (2,5%). De acordo com Fátima Marinho, diretora de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, esse é um perfil mundial agravado no Brasil, devido à infraestrutura que o país oferece aos condutores. “É necessário ser mais prudente, pensar que os acidentes de trânsito podem matar e causar graves sequelas. Da mesma forma, os governos também precisam rever como podem tornar as vias melhores e mais seguras”, enfatizou a diretora.
A capital com menor frequência desse comportamento foi Recife (2,9%), e a maior foi Palmas (16,1%). Com relação ao consumo abusivo de bebidas alcoólicas, a prevalência sofreu alta de 11,5% entre 2006 (15,7%) e 2017 (19,1%).