Pai e filha são suspeitos aplicar golpes em Parnaiba

Uma das vitimas teve prejuízo de mais de 100 mil

29/03/2018 - 18h05

Uma mulher foi presa em Parnaiba, suspeita de manter mais de 10 empresas de fachadas para aplicar golpes, Karenn Cristina da Silva Martins agia junto com o pai Cláudio Waquim Martins está foragido. De acordo com o delegado João Rodrigo Luna, uma das vitimas teve prejuízo de mais de 100 mil. A dupla de estelionatários agia litoral há anos.

 “O pai está foragido porque muita gente começou a desconfiar das ações dele e ele teve que fugir. Ele e a filha mantinham várias empresas de fachada para conseguir empréstimos em bancos, financiamentos e para oferecer serviços que nunca entregavam”, explicou o delegado João Rodrigo.

Ainda segundo o delegado, três vítimas fizeram denúncias que já viraram inquéritos na Delegacia de Crimes contra o Patrimônio (Depatri). Um dos denunciantes teve um prejuízo de mais de R$ 100 mil. “A outra é uma professora que fez um empréstimo de R$ 30 mil, pagou tudo a eles para comprar um terreno e fazer uma casa e nunca recebeu. A vida dela foi destruída, está em depressão por conta desse golpe. Ela e o pai são suspeitos de estelionato e lavagem de dinheiro”, diz delegado.

As prisões aconteceram por meio da Depatri com apoio da Delegacia Regional de Parnaíba. Dentre os serviços supostamente oferecidos por pai e filha, segundo o delegado, estavam a construção de imóveis, corretagem de terrenos e vendas de produtos diversos. O delegado contou que junto com a prisão, feita por meio de mandado, foram cumpridas ainda buscas e apreensões em imóveis da família.

Segundo o delegado, as investigações podem revelar ainda a participação de outros membros da família “Encontramos um cofre, que ainda não conseguimos abrir para saber o que tem dentro e diversos cheques e cartões. O total do arrecadado por eles ainda vamos levantar. Eles viviam uma vida de alto padrão e um carro também foi apreendido, porque pode ser fruto dos golpes”, declarou.

Reportagem Danielly Duarte, sob supervisão de Pedro Henrique Santiago.