Paralisação de médicos do HGV prejudica mutirões de saúde

A classe reclama o pagamento dos benefícios e a determinação do dia para o repasse que já era pra ter sido realizado há três meses

23/11/2017 - 15h24

Os médicos preceptores (médicos que orientam os residentes) do Hospital Getúlio Vargas (HGV) pretendem entrar greve por tempo indeterminado. Uma paralisação está prevista para o dia 06 de dezembro. A classe reclama o pagamento dos benefícios e a determinação do dia para o repasse que já era pra ter sido realizado há três meses.

A informação foi ratificada por meio da Comissão de Residência Médica do Hospital Getúlio Vargas (Coreme/HGV). No período da paralisação permanecerão os atendimentos dos pacientes que já estão internados, continuam as visitas, exames e trabalhos cirúrgicos.

Nesse tempo ficarão parados os mutirões e procedimentos programados que aconteçam com a presença dos preceptores e residentes. A volta normal aos trabalhos estará condicionada à regularização do pagamento dos meses de agosto, setembro e outubro, determinação e fixação da data de pagamento das bolsas de preceptores e supervisores.

Uma paralisação está prevista para o dia 06 de dezembro   Foto:Cidade Verde

A Comissão resolveu e deliberou também sobre o processo seletivo das Residências Médicas de 2018 que ficará dependendo da exigência da categoria.

Os médicos esclarecem também que o fato da não divulgação de edital no próximo ano poderá trazer resultados mais negativos ainda, como o descredenciamento do Programa de Residência junto ao Ministério da Educação.