O presidente da Petrobras, Pedro Parente, pediu demissão na manhã desta sexta (1º) em reunião com o presidente Michel Temer. Parente estava na empresa desde junho de 2016.
Parente vinha sendo criticado pela insistência com a política de preços dos combustíveis implantada durante sua gestão, que levou a aumentos que culminaram em uma greve de 8 dias deflagrada pelos caminhoneiros em todo o Brasil.
A Petrobras informou que um presidente interino será escolhido pelo conselho de administração da companhia nesta sexta. Informou ainda que não haverá mudanças na diretoria.
Pedro Parente pediu demissão um dia após a greve dos petroleiros, cuja principal reinvindicação da categoria era o afastamento de Pedro Parente da presidência da empresa.
Ao assumir, disse que recebeu garantias de Temer de que a Petrobras praticaria preços de mercado e não sofreria interferência política. Nas últimas semanas, porém, sua política de preços esteve no centro do debate, com críticas partindo inclusive da base aliada do governo. Para tentar aliviar a pressão grevista, a Petrobras chegou a reduzir em 10% o preço do diesel em suas refinarias.