O levantamento foi feito pelo Sindicato dos Bancários do Piauí, informando ainda que a recuperação é demorada. Isso afeta principalmente a população que precisa dos serviços bancários para pagamento de salários, recebimento de benefícios como Bolsa Família e aposentadorias.
Várias agências assaltadas não voltaram a funcionar. Os bancos em Jaicós, São Miguel do Tapuio, Castelo do Piauí, Altos, Pio IX e outras não voltaram a funcionar depois das ocorrências. Algumas foram explodidas total ou parcialmente. Mas, mesmo as que foram recuperadas e voltaram a operar, estão funcionando sem mexer com dinheiro, apenas com negócios e produtos.
O deputado federal Júlio César (PSD) pediu a direção dos bancos oficiais para reabrirem as agências, alegando o prejuízo causado à população. Ele é contra o fechamento de agências e dos correspondentes bancários, que depois das ocorrências não reabriram mais para atendimento ao público.
Júlio César esteve com o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, solicitando que as agências que foram assaltadas e explodidas sejam reabertas e voltem a funcionar. Júlio César afirmou a Paulo Caffarelli que têm municípios com potencial econômico que não tem agência. Para exemplificar a situação, ele citou Baixa Grande do Ribeiro, que possui a maior renda per capita do Estado e não possui agência bancária. E outras cidades do cerrado, Ribeiro Gonçalves e Santa Filomena, também possuem problemas no funcionamento da agência.
“Não podem fechar agências porque foram assaltadas. Estamos protestando contra isso, porque algumas agências não pretendem mais abrir. Ficarão fechadas indefinidamente”, reclamou o parlamentar.
O vice-presidente do Sindicato dos Bancários, Odali Medeiros, informou que a intenção dos bancos é não reabrir as agências para reduzir custos. E, segundo ele, além do fechamento das agências assaltadas, ainda tem previsão de fechar outras agências no estado, as que não estão atingindo as metas estabelecidas pelos bancos.