Piauí adere a cadastro que permite bloqueio de celular roubado

O cadastro permite que o bloqueio dos celulares seja feito pelas polícias estaduais, sem necessidade de que o cliente procure a prestadora de serviço telefônico

06/12/2017 - 11h20

Mais de 80% dos estados já fazem parte do Cadastro Nacional de Estações Móveis Impedidas (Cemi), que permite o bloqueio de celulares extraviados, furtados ou roubados. Somente Acre, Alagoas, Amapá, Maranhão e Pará ainda não se cadastraram no sistema. Em novembro, 48,9 milhões de celulares foram bloqueados.

Os dados foram informados hoje (5) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), cuja área técnica tem conversado com os estados que ainda não fazem parte do cadastro para que estejam incluídos no projeto.

O cadastro no Cemi possibilita que o bloqueio dos celulares seja realizado de forma rápida pelas polícias estaduais, sem ser preciso que o cliente procure a prestadora de serviço telefônico. O bloqueio é efetuado através de ambiente online, diretamente na base de dados de registro dos aparelhos.

O bloqueio também pode ser realizado por comerciantes, distribuidoras ou fabricantes de celular que tiverem cargas roubadas, para isso é só acionar também os órgãos de segurança.

Atualmente, 147,6 mil aparelhos foram bloqueados por pedidos de órgãos de segurança. 8,9 milhões foram bloqueados por clientes das operadoras no Brasil.


O bloqueio é efetuado através de ambiente online  Foto:Reprodução da internet.

Aparelhos piratas

A agência reguladora tem tomado medidas para impedir o uso de aparelhos não registrados no país, os conhecidos como piratas. No final de novembro, a Anatel determinou que o bloqueio será aplicado no dia 9 de maio do ano que vem.

No começo, a medida afetará somente os celulares irregulares em operação nos estados do Distrito Federal e em Goiás. Nas demais regiões do país, o bloqueio acontecerá em duas etapas, previstas para 8 de dezembro de 2018 e 24 de março de 2019.

Além de celulares, a medida deve abranger outros dispositivos, como tablets e máquinas de cartão de crédito, que usam chip para acessar a rede de dados das operadoras. A iniciativa, de acordo com a Anatel, visa inibir o furto, roubo ou contrabando de aparelhos.