Uma pesquisa divulgada na última quarta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), através da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), revelou que houve uma queda da ordem de 5,63% na renda média do piauiense. O Piauí detém a segunda menor renda média do país ficando atrás somente do Maranhão.
No Brasil a maior renda média em 2017 foi a registrada no Distrito Federal, com R$ 4.065,00, seguida do estado de São Paulo, com R$ 2.820,00. No caso do Piauí, diminuiu de R$ 1.367,00 para R$ 1.290,00 no período 2016 a 2017.
Ao analisar a renda domiciliar do brasileiro sob a ótica das Outras Fontes de Renda em 2017, ou seja, aquelas que não são provenientes do trabalho (formal ou informal), o IBGE constatou que o Piauí ocupa a segunda posição no país, com 37,8% da renda domiciliar. O estado com a menor posição é o Amapá, onde apenas 14,4% da renda dos domicílios advém de outras fontes de renda.
Ao abrir com detalhe as outras fontes de renda, a pesquisa mostra que, quanto à participação da renda de aposentadoria e/ou pensão na renda dos domicílios, o Piauí aparece como o estado com o maior indicador, onde em média 29,5% da renda dos domicílios piauienses advém daquelas fontes de recursos.
Bolsa Família
Em seguida, dentre as outras fontes de renda que mais se destacaram no Piauí em 2017, vem as transferências através de programas como o Bolsa Família, bem como aquelas oriundas de benefício de prestação continuada (LOAS), que representam 13,6% da renda domiciliar piauiense, sendo o Piauí o estado com o maior indicador no país.
Em 2017, o Piauí foi o segundo colocado no país quanto ao percentual de domicílios que receberam transferência através do programa Bolsa Família, com 34,3%, o que representa 347.341 domicílios do estado.
Reportagem de Ryan Andrade, sob supervisão de Pedro Henrique Santiago