A Escola Estadual Vidal de Freitas, localizada no município de Picos, foi roubada na madrugada desta quarta-feira (10) pela 5° vez. 43 professores da escola juntaram-se para custear duas câmeras de segurança para o local. Segundo eles, as câmeras iram auxiliar para identificar possíveis invasores, ou mesmo inibir a ação deles. A escola atende turmas do fundamental 2 e também alunos de ensino médio, chegando a quase 700 alunos.
Somente este ano, esta é a terceira invasão na escola, no mês de dezembro de 2017 a escola também sofreu invasões.
Segundo Maria da Cruz Cardoso, que é diretora da escola, os ladrões sempre invadem a escola no horário da noite, horário que eles conseguem arrombar portas, e quebrar janelas para ter acesso às salas. Ela explica que já foram levados da escola, computadores, televisão, alimentos, centrais de ar, data-shows, dentre outros equipamentos escolares.
Ela disse que os funcionários da escola sentem se indignados pelos roubos, já que a escola não dispõe de muitos equipamentos e materiais de trabalho. Ainda segundo ela, foi realizada uma perícia no local foram recolhidas impressões digitais e imagens de câmeras de segurança, e estas foram entregues à polícia. Já foram alvos dos bandidos as salas de coordenação, salas de multimídia, onde há um kit de tecnologia. Ela explicou que todo o arquivo pessoal da escola foi perdido porque estavam nos computadores que os ladrões levaram.
O muro da escola é baixo, e segundo ela, já foi solicitado a Secretaria de Educação do Estado para aumentar o muro, mas nada foi feiro até agora. “A gente vem sofrendo com tudo isso, o sentimento é de indignação, porque nós temos uma escola muito boa, que constantemente é alvo de bandidos”, explicou ela.
Uma das professoras relata o caos. “Após o roubo de dezembro, todos os professores se reuniram para comprar algumas câmeras para a escola, por sinal ainda estamos pagando duas câmeras que custaram R$:1.585,00. Pagamos quinhentos reais e estamos com o restante ainda para pagar. São os professores que estão pagando, porque todos nós estamos indignados com essa situação”, relata Maria da cruz Cardoso.