O pintor Gustavo de Oliveira Silva, de 22 anos, que acusa três policiais do 5º Batalhão da Polícia Militar do Piauí de terem plantado o simulacro de uma arma em seu carro Gol, em uma abordagem considerada malsucedida, reafirmou a acusação em depoimento prestado a Policia nesta quinta-feira (04) por volta das 12h. O caso aconteceu no ultimo dia 20 de dezembro na Avenida João XXIII, em frente a AABB, na zona leste da Capital.
Ele confirma que não fugiu em momento algum da abordagem da polícia, e disse que estava a caminho de casa após ter batido levemente o carro ao dar ré em uma bomba de combustível do Posto Homero.
Gustavo, em entrevista ao Portal AZ reafirmou todas as informações dadas por ele anteriormente. “Quando eu vi a viatura ligar o sinal eu estava na terceira faixa. Vinham muitos carros, mas eu logo sinalizei que iria parar, não podia fazer isso no meio da rua. Quando parei já fui logo sendo baleado. Nem falaram comigo, foram logo atirando”, afirmou Gustavo, que não apresenta antecedentes criminais.
Ainda em entrevista, ele afirma que é fácil provar a versão apresentada por ele, e que mesmo baleado foi levado direto para a Central de Flagrantes. “É fácil comprovar isso. É só ver os prontuários do Hospital do Satélite e do HUT. Lá no HUT, por exemplo, entrei lá às 6h da manhã”, finalizou Gustavo.
ENTENDA O CASO
Os policiais militares Eriberto Pereira, José Ribamar Olimpio Neto e Alisson Francisco Silva Sampaio, teriam atirado depois de rendido, o pintor Gustavo de Oliveira, que é pai de uma criança de um ano.
O caso aconteceu no dia 20, de dezembro e foi mantido em sigilo.