Planos de saúde coletivos: entenda quando o barato pode sair caro

Esse tipo de plano não é regulado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar e não recebe nenhuma imposição de limites referente aos aumentos praticados.

23/05/2018 - 17h16 - atualizado 17h39

Os planos de saúde coletivos estão se tornando uma opção cada vez mais interessante para o brasileiro. Isso porque eles costumam oferecer valores mais atrativos no momento da contratação.

No entanto, a Proteste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor alerta que esse tipo de plano não é regulado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e, por isso, não recebe nenhuma imposição de limites referente aos aumentos praticados.

Conforme a Proteste, no momento de renovar a prestação do serviço, o plano coletivo pode cobrar o aumento que quiser. Além disso, também pode cancelar o contrato a qualquer momento, sem precisar de autorização do contratante.

Em 2017, os aumentos dos planos coletivos chegaram ao patamar de 40%. Já os planos individuais só podem cobrar reajustes de até 13,55%.

Segundo pesquisas, 75% dos reajustes praticados pelos planos de saúde coletivos são abusivos e 56% dos consumidores que recorreram à justiça foram ressarcidos por pagamento indevido.