O policial militar Eriberto Pereira, lotado no 5° Batalhão da Polícia Militar que participou da ocorrência em que um pintor foi baleado, está usando as redes sociais para se defender das acusações.
5o Batalhão de Polícia Militar. (Foto: Globo.com).
Segundo Eriberto, o pintor, identificado como Gustavo de Oliveira, tentou assaltar o posto de gasolina onde teve início a confusão. O vigilante do posto reagiu e o pintor havia arrancado com o veiculo, passando por cima de uma bomba de combustível.
Ainda no relato do policial, Gustavo teria apontado uma arma em direção à viatura, com isso houve a necessidade de atirar para se proteger. “No acompanhamento, ele apontou uma arma para viatura, foi quando houve a reação e o consequente revide. Na hora, todos os procedimentos médicos foram dados a ele. Comuniquei de imediato ao coordenador do Copom e ao CPU do 5º BPM. Inclusive, fui pessoalmente ao QCG, logo após deixá-lo no HUT”, diz na mensagem que circula nas redes sociais.
E a defesa por parte do policial segue afirmando que não forjou ter colocado a arma para incriminar o pintor. A grande preocupação era a integridade física de Gustavo. “Ele diz que a arma foi plantada sendo que algumas pessoas estavam lá na hora da abordagem e viram quando eu encontrei a arma de brinquedo dentro do carro dele. Me preocupei mais foi com a integridade do abordado”, argumenta Eriberto.
Por fim, o policial criticar jornalistas que estão publicando as informações de que os policiais estavam encapuzados não é procedentes, acrescido de um palavrão.“ A reportagem está totalmente equivocada e distorcida. Falou um monte de m* infundada”.
O CASO
Os policiais militares Eriberto Pereira, José Ribamar Olimpio Neto e Alisson Francisco Silva Sampaio, teriam atirado depois de rendido, o pintor Gustavo de Oliveira, que é pai de uma criança de um ano.
O caso aconteceu no dia 20, de dezembro e foi mantido em sigilo.
ARMA COLOCADA PARA FORJAR
Segundo denúncias, uma arma de brinquedo teria sido colocada no veículo do pintor. Um frentista prestou depoimento no 12° DP e disse que Gustavo estaria desarmado, e que em momento algum ele teria tido intenção de assaltar o posto de gasolina como foi alegado na Central de Flagrantes pelos PMs.