Margarete e Robert Rios avaliam cumprimento de mandado em gabinete do senador Ciro

A vice-governadora disse que ainda não tinha conhecimento da ação; e o deputado Robert Rios acusa o senador de roubo

24/04/2018 - 09h51 - atualizado 25/04/2018 - 09h39

Uma notícia chamou muita atenção dos piauienses na manhã desta terça-feira (24). A Polícia Federal cumpriu um mandado de buscas no gabinete do senador Ciro Nogueira (PP-PI). Os mandados foram autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato.

Políticos piauienses se manifestaram acerca da ação da PF e a vice-governadora do Piauí, Margarete Coelho, preferiu ainda não se posicionar sobre o caso por ainda não ter conhecimento sobre o motivo pelo o qual a PF está realizando os mandados. "Eu não tenho opinião formada porque eu não sei absolutamente nada em relação à operação. Prefiro me certificar", pontuou Margarete.


A vice-governadora não quis se posicionar sobre a Operação Lava Jato em si / Crédito: Reprodução de Internet

Já o deputado estadual Robert Rios disse que "fica envergonhado" pela segunda vez a PF cumprir um mandado de buscas no gabinete e na residência do senador Ciro Nogueira, além de uma suposta ameaça por parte do senador à testemunhas e assessor parlamentar. "É uma coisa de extrema gravidade. O Piauí não merece ser representado por este tipo de gente. [...] Comparado com o senador Ciro, o ex-presidente Lula deveria ser julgado pelo Tribunal de Pequenas Causas. Ele [Ciro] é citado por quatro delatores por ter recebido R$ 42 milhões, ou seja, toda vez que alguém delata, o Ciro tá com o nome no meio", disse o deputado.   


O deputado disse ainda que o que o senador Ciro Nogueira "roubou está divindo com a classe política". /Crédito: Reprodução de Internet