O prefeito de Teresina, Firmino Filho, visitou na manhã desta terça-feira (09) comunidades ribeirinhas da zona Norte da capital. A visita abrangeu bairros como Água Mineral e Vila Mocambinho I, onde o prefeito conversou com populares e fez vistorias no andamento dos serviços prestados pela Prefeitura nestes locais.
Durante visita à zona Norte de Teresina, o prefeito Firmino Filho ressaltou a importância da construção da Barragem de Castelo para evitar alagamentos em Teresina. Segundo ele, a barragem ajudaria a ter um maior controle do nível do rio Poti, semelhante ao que já acontece com o rio Parnaíba, que é controlado pela Companhia Hidrelétrica do Vale do São Francisco e Parnaíba (Chesf).
Firmino Filho destacou que Teresina teve um inverno rigoroso e que nos últimos meses já choveu mais de 1.600 milímetros, quando o esperado para todo o ano é de 1.200 milímetros. “Para o rio Poti a solução definitiva passa por questões estruturais com a construção da barragem de Castelo, que é de responsabilidade do Governo do Estado. A obra já havia sido licitada, mas nunca foi construída. Vamos ter a construção da ponte que sai do centro esportivo da Universidade Federal do Piauí e encaixa no balão da coca-cola. Com a ponte, teremos uma elevação com a construção de uma estação elevatória”, explica.
Ainda de acordo com o prefeito, a Prefeitura continua prestando assistência aos moradores da região do Parque Rodoviário e às famílias que foram prejudicadas após a enxurrada com o rompimento de um muro que fazia o represamento de uma água. As 64 famílias que foram atingidas e perderam suas casas foram assistidas pelo programa Cidade Solidária. "A Prefeitura está atenta a todo tipo de assistência. As equipes de assistentes sociais, de engenheiros e também da saúde estão permanentemente no local prestando toda a assistência”, completou.
Ainda sobre o Parque Rodoviário, o chefe da administração pública municipal acrescentou que foi formada uma Comissão que reúne membros da Prefeitura, Governo do Estado, Universidade Federal do Piauí, CREA e CPRM para analisar as possíveis causas da tragédia no local para que as providências possam ser tomadas.