A Prefeitura de Teresina instalou placas de energia solar na Praça Cultural do Dirceu, localizada na zona Sudeste. O objetivo é aproveitar a energia limpa e econômica que pode ser gerada pelas luzes do sol. A energia gerada durante o dia será consumida no período da noite.
De acordo com secretário Marco Antonio Ayres, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Semduh), o poder municipal aproveitou a estrutura de cobertura do auditório que existe na praça e instalou uma unidade de microgeração de energia com 26 módulos fotovoltaicos de 320Wp.
“Colocamos as placas solares para trocar a energia consumida na praça pelo fornecimento de energia gerado durante o dia. Funcionando da seguinte maneira: durante o dia, as placas transformam a energia solar em energia elétrica e fornecem para a Cepisa Equatorial, e isso tudo é medido. No período da noite, ela consome da rede, alimentando a praça com o que ela forneceu durante o dia. Nosso intuito é que, no fim do mês, esse gasto esteja zerado. Ela pagou em fornecimento o que consumiu”, explicou Marco Antonio.
A instalação é um protótipo para que a Prefeitura verifique como estruturas de energia fotovoltaica podem realmente funcionar nas vias e praças públicas. “O sistema das placas, custa em torno de uns R$ 45 mil, mas não houve gasto para implantar a estrutura que suporta essas placas, era uma estrutura que já existia: o auditório. No entanto, a maioria das praças não possui uma estrutura dessas, então estamos fazendo os orçamentos para concluir se compensa ou não, e iremos monitorar durante uns seis meses para fazer um levantamento completo de gastos e consumo. Em contextos de praças culturais, já esperamos que compense, e que na média de dois anos, o investimento se pague”, comenta o secretário.
Marco Antonio ainda defende que esta seria mais uma fonte de energia para Teresina. “Temos o melhor sol do mundo, com um período de insolação muito forte durante boa parte do ano. Então que tal aproveitarmos esta incidência? Porém, é um investimento alto e que precisamos concluir nossos estudos para apurar o sucesso desse protótipo e a melhor forma de aplicá-lo a nossa realidade”, completa.