Um relatório feito pelo DNOCS (Departamento de Obras Contra as Secas), aponta que o Piauí conta com 28 dos 34 reservatórios de água do estado, estão com um volume de água menor que a metade da capacidade.
No documento, a situação mais difícil é encontrada nas barragens de Piaus, Estreito e Bocaina. Atuando com apenas 3% da capacidade normal, a barragem abastece as cidades de São Julião, Fronteiras , Pio IX, Campo Grande e Vila Nova do Piauí.
O açude Estreito, localizado na cidade de Padre Marcos, está atuando com a capacidade 4,6% e abastece além de Padre Marcos, a cidade de Belém do Piauí.
Já o açude de Bocaína, está atuando com a capacidade de 10%, e abastece as cidades de Picos, Bocaina e Sussuapara.
A barragem de Bocaína faz parte da lista de barragem que mais preocupa os órgão governamentais / Reprodução: Internet
Os reservatórios do Piauí estão sob gestão federal, que pertencem a pasta do DNOCS, e a SEMAR, órgão do governo do estado, que acompanha o volume de águas e do IDEPI (Instituto de Desenvolvimento do Piauí), que fica responsável pelas obras de manutenção e reparos na estrutura das barragens.
BARRAGENS COM CAPACIDADE
Segundo os relatórios do DNOCS, os açudes de Caldeirão E Pé de Serra, em Piripiri, as barragens do Nonato (Dom Inocêncio), de Pedra Redonda (Conceição do Canindé), de Salinas (São Francisco de Assis), e Jeninapo (São João do Piauí) atuam com 50% da capacidade.
A SEMAR
O superintendente de Recursos Hídricos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, informou que hoje (13), Romildo Mafra, a comissão que acompanha as principais barragens, estão elaborando novas estratégias para melhorar a situação do cenário atual.
"A situação em relação ao volume de água começa a preocupar principalmente na região de Fronteiras, no entanto, os grandes reservatórios de água, como Jenipapo, Mesa de Pedra, entre outros, estão em situação confortável", explica.