A Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semar), realizou recentemente no centro de Teresina, evento de divulgação dos resultados do Projeto de Redução do Desmatamento e das Queimadas (Procerrado-PI) e demais ações sobre à Regularização Ambiental Rural e Prevenção e Combate a Incêndios Florestais.
“É com muita satisfação que afirmo que o Piauí conseguiu cumprir todas as metas estabelecidas pelo projeto, que começou em 2014 e agora chega ao fim, com um importante legado para o estado do Piauí, pautado em dois grandes pilares: a Regularização Ambiental Rural, através da implementação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais; e Prevenção e Combate às Queimadas e aos Incêndios Florestais, com ações pontuais nas cidades de Baixa Grande do Ribeira, Currais, Palmeira do Piauí, Ribeiro Gonçalves, Santa Filomena e Uruçuí”, afirmou o superintendente da Semar, Carlos Moura Fé, coordenador do Procerrado no Piauí.
Representantes de diversos órgãos públicos participaram do evento de encerramento do projeto Foto:Ascom
O evento começou na tarde da última quinta-feira (14), com palestra de Raimundo Deusdará Filho, diretor geral do Serviço Florestal Brasileiro, que discorreu sobre a Regularização Ambiental Rural, no que abrange as Áreas de Preservação Permanente (APP), de Reserva Legal (RL) e de utilização restrita desmatadas até julho de 2008 usadas por atividades agrossilvipastoris, que poderá ser efetivada por meio de recuperação, recomposição, regeneração ou compensação.O evento de difusão dos resultados do Procerrado-PI ainda continua nesta sexta-feira.
O Procerrado foi dirigido pelo Ministério do Meio Ambiente, e deve investimentos de aproximadamente US$ 4 milhões, oriundos do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), através do Fundo Fiduciário de Mitigação das Mudanças Climáticas no Cerrado Brasileiro. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) foi o responsável pela coordenação geral e supervisão técnica das ações e a Fundação Agente, órgão que não pertence ao governo e sem fins lucrativos, responsável pela administração financeira dos recursos de doação ao Projeto, que termina em dezembro. Para a execução do projeto, a Semar fez parceria com as prefeituras dos seis cidades prioritárias do Cerrado piauiense, onde se reúnem em média 30% de todos os focos de calor para o Estado do Piauí, com alto risco de ocorrências de queimadas.