Assistentes sociais, psicólogos, farmacêuticos, profissionais de radiologia, administrativos, agentes de portaria, técnicos de patologia, médicos, dentre outros trabalhadores do serviço público municipal de saúde de Teresina, estarão nesta quinta-feira (05), a partir das 8h, concentrados em frente à sede da Fundação Municipal de Saúde (FMS) para cobrar respostas da gestão sobre as demandas do setor.
O movimento tem como uma das principais reivindicações o pedido de devolução do adicional de insalubridade da categoria, medida que já afetou os servidores neste início de mês. Os valores da retirada nos contracheques variam entre R$ 700,00 a R$ 1.600,00. Somam-se a esta questão as cobranças por melhores condições de trabalho.
O movimento é confirmado também como início de greve por parte do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm) e há o indicativo de adesão de mais quatro sindicatos.
Além do Sindserm, o Sindicato dos Tecnólogos, Técnicos e Auxiliares de Radiologia (Sinttear), Sindicato dos Assistentes Sociais do Estado do Piauí (Sindaspi) e Sindicato dos Farmacêuticos do Piauí (Sinfarpi) decidiram acionar a justiça, o Ministério Público e a Delegacia Regional do Trabalho pelo retorno imediato da insalubridade. O Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi) anunciou paralisação geral e indicativo de greve na capital.