Sindicato dos Servidores pede prisão do prefeito Firmino Filho

Além do prefeito, o secretário municipal de Educação também está sendo investigado

08/11/2017 - 15h55

Baseado nas irregularidades constatadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI), o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm) pediu na última terça-feira (07) a Polícia Federal as prisões do prefeito de Teresina, Firmino Filho, e do secretário municipal de Educação, Kléber Montezuma.

                          Prefeito Firmino Filho                                                   Imagem: Reprodução / G1

As denúncias estão baseadas na irregularidades referentes a aplicações do precatório do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef).

De acordo com o sindicato, ato de improbidade administrativa cometido pelo prefeito Firmino é um crime contra as finanças públicas e de responsabilidade. Na ocasião da denúncia, foram apresentadas vários documentos que comprovam as acusações contra o prefeito e o secretário.

O caso

O prefeito Firmino Filho é acusado de supostamente desviar através de um precatório requerido à União, recurso federal. 

De acordo com o presidente do Sindserm, Sinésio Soares, Ao invés dos recursos, que eram para ser repassado em 60% para o magistério e 40% para a manutenção e desenvolvimento do ensino, foi feita uma operação de crédito ilegal, de acordo com o Departamento de Fiscalização do Tribunal de Contas do Estado.

Foi afirmado ainda pelo presidente do sindicato que o dinheiro foi repassado através de licitação fraudulenta. Que investigou também os repasses de recursos para uma empresa de segurança, chamada Cet Seg Segurança Armada, duas empresas de publicidade, a Plug e a ADV6, que sempre fez campanhas para o PSDB, e uma outra empresa que eles acreditam ser laranja.

O crime contra as finanças públicas pode levar a uma pena de até dois anos de prisão.