O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm) informou que a Polícia Federal instaurou um inquérito para investigar o prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB).
A denúncia é referente à utilização de recurso federal, através da antecipação do precatório do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF).
Firmino Filho, prefeito de Teresina. (Foto: Cidade Verde)
Para a entidade, “há irregularidades na utilização do precatório e envolvimento em licitações fraudulentas. O argumento é baseado no relatório da Diretoria de Fiscalização das Administrações Municipais (DFAM) do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI)”. O sindicato diz também que já entrou com um pedido de prisão contra o gestor.
O presidente do Sindserm, Sinésio Soares, explica o teor da denúncia: "O prefeito pagou R$ 18 milhões ao Banco do Brasil pela antecipação de apenas três meses e recebeu R$ 210 milhões. Assim, gastou R$ 72 milhões na semana que antecedeu a eleição que ele venceu no primeiro turno. Dentre os gastos do Prefeito e do Secretário de Educação, Kleber Montezuma(PSDB), os técnicos da DFAM, no TCE, já verificaram quatro licitações fraudulentas com as empresas: Belazarte, CET SEG, ADV/6 Propaganda e Plug Propaganda e Marketing. Por isso o sindicato pediu a prisão do Prefeito”, explica o sindicalista.
Em nota, a Prefeitura Municipal de Teresina esclareceu: “A Prefeitura de Teresina está tranquila quanto a isso. Tudo foi feito dentro da legalidade, seguindo, inclusive, os padrões da assessoria jurídica do Banco do Brasil, o acompanhamento da Justiça Federal e aprovação, autorização e liberação [dos recursos] pelo Tribunal de Contas do Estado”.
Com informações do Portal AZ