A informação de que o governador Wellington Dias quer montar um grande grupo na chapa para que Regina Sousa entre na vaga para brigar pela reeleieção para o Senado Federal vem causando um clima bastante complicado aos aliados do governador, como é o caso do presidente dos Progressistas do Piauí, Júlio Arcoverde.
O deputado deseja que o acordo em que Wellington Dias sempre afirmou que cada partido terá uma vaga para compor a chapa que vai disputar as eleições em 2018, diferente da informação de que a senadora Regina Sousa, que o PT teria duas vagas dentro da chapa: Governo e Senado.
"O critério não nos agrada. Se o critério sempre foi um por partido, por que teríamos dois de um mesmo partido? Ele [governador] passou o tempo todo dizendo que se mudasse a chapa seria um de cada partido."
O progressista garante que o partido não está gostando de como as conversas estão sendo tratadas e afirma que não aceita se a decisão for tomada em um curto período antes das eleições. "Faltando três meses da eleição, não vou aceitar. Ele falar que o partido dele vai ter duas vagas", afirmou Arcoverde.
O deputado estadual revelou que conversou com Wellington Dias e garante que não há definições sobre a chapa majoritária / Crédito: Alepi
O deputado ainda aproveitou para alfinetar o MDB, partido concorrente, que deseja a vaga de vice na chapa e que desejar unir diversos partido em uma espécie de "blocão".
"O Progressista não tem problema com o chapão. Quem tem é o MDB. Tenho acerto com o PDT, PR e PTB para sairmos sozinho. Não tem problema nenhum [...] O governador tem que conduzir o melhor para ele, mas ele não pode exigir de nós, que vai dar o chapão para colocar a Regina. Ele sabe com quem está mexendo", disse.